HISTÓRIA
Explore a rica história dos patrimônios de Campos Gerais e Córrego do Ouro. Descubra como cada lugar conta um capítulo único da herança cultural e arquitetônica desta encantadora região do Sul de Minas Gerais.
Cristo de Campos Gerais
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O Cristo de Campos Gerais localiza-se no topo da Serra Paraíso, a 1.266 metros de altitude, de frente para a cidade. O local oferece uma vista panorâmica da região, permitindo a visualização de diversos municípios e servindo como um ponto de referência regional. Além do Cristo (o quarto maior do estado), há torres com antenas de transmissão de rádio, televisão, internet e telefonia celular na área. O terreno pertence à Diocese de Campos Gerais. Sua inauguração ocorreu em 20 de agosto de 1978, durante a administração do prefeito Nei Silva (1977-1982), com a ajuda do Sr. José Vaz Furtado.
O Cristo é um monumento de grande importância para o município de Campos Gerais, representando a religiosidade presente na cidade. Serve como ponto de peregrinação, realização de atividades e procissões em datas sacras. Além de seu valor religioso, o Cristo é também um importante ponto turístico devido à sua localização privilegiada, sendo um dos pontos mais altos da região e
Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário – Rua do Comércio, nº 19 – Praça Matriz, Distrito Córrego do Ouro
O templo em homenagem a Nossa Senhora do Rosário foi concluído no início da década de 1860, com a contribuição de toda a comunidade. Alguns doavam animais, sacas de café e dinheiro, enquanto outros ofereciam mão de obra. Materiais foram obtidos localmente ou em cidades vizinhas. Em 1868, o povoado de Córrego do Ouro foi elevado a Curato e, em 1873, a Freguesia e Distrito. Na mesma época, o templo foi ampliado, tornando-se uma igreja para atender melhor às necessidades da população.
Bíblia Sagrada da Sra. Lavinia Maria
A Bíblia chegou às mãos da Sra. Lavínia Maria quando sua avó, Ana Josefina de Oliveira, faleceu. Sua tia, Sra. Eneida de Oliveira, então lhe deu a Bíblia, entre outras coisas, por ser a neta mais velha. A Bíblia pertencia ao bisavô, Sr. José Silvério de Carvalho. A Sra. Lavínia está em posse da Bíblia desde 1964 e, desde então, a lê todos os dias.
Biblioteca Pública Municipal “Prof. Eduardo Daniel Ferreira Dias”
A Biblioteca Professor Eduardo Daniel Ferreira Dias foi inaugurada em 13 de outubro de 1974. Ela foi idealizada durante a gestão do Dr. Salvador de Mesquita. Desde sua fundação, a biblioteca teve seis sedes. Uma das maiores doadoras de livros para a biblioteca foi a escritora Galdina Teixeira Rabelo.
Cachoeira do Paraíso
A propriedade, antes de posse da Sra. Norma Rodrigues, foi dividida entre herdeiros e a terra de 3 hectares passou ao Sr. Elton, que a vendeu há 6 anos ao Sr. Edésio José de Oliveira. Edésio, casado com Sra. Sônia Araújo G. Oliveira e pai de dois filhos, cuida das terras e construiu um restaurante perto de uma cachoeira. A cachoeira é popular entre turistas de outras cidades, especialmente no verão e em feriados, com mais de 50 visitantes aos domingos. Há também granito azul sob a serra, e mineradores têm interesse na exploração, mas não há negociações até o momento.
Capela de São Sebastião - Córrego do Ouro
De acordo com o depoimento do lavrador Amarildo José Pereira, a história da Capela de São Sebastião, localizada no distrito do Córrego do Ouro, no município de Campos Gerais, remonta à primeira década do século XX. Inicialmente, havia um cruzeiro no local, para onde vários fiéis católicos se deslocavam para rezar e externar sua fé. No final da primeira década do século XX, a comunidade decidiu construir um templo em homenagem a São Sebastião. O então proprietário das terras onde a capela seria erguida, o cafeicultor Olavo, cedeu o espaço. Com a permissão para a construção, os fiéis iniciaram as obras.
Capela em homenagem à Geraldo Rodrigues - Povoado Galo
A capela foi erguida por Orsílio Rodrigues em homenagem ao filho, Geraldo Rodrigues, que foi assassinado na década de 1950. O crime foi marcante para os moradores da região, pois foi cometido pelo tio da vítima, Olinto Rodrigues. O motivo foi o namoro entre Geraldo e uma prima, filha de Olinto. Este armou uma emboscada para o sobrinho e acabou assassinando-o na estrada. O crime chocou a população, e a família Rodrigues, logo após o ocorrido, construiu a capela no local da morte do jovem. A história faz parte do imaginário local, com alguns acreditando que a capela seja assombrada pelo fantasma de Geraldo Rodrigues. A capela permanece aberta, e algumas pessoas a utilizam para rezar terços, realizar cerimônias e levar enfeites para o falecido.
Capela Nossa Senhora Aparecida - Povoado Galo
Segundo Dona Lavínia Maria de Oliveira, coordenadora da capela de 1984 a 2003, a capela foi construída por uma família de imigrantes de Lençóis Paulista. Por volta de 1920, a família, a caminho de Minas Gerais, foi atacada por um enxame de abelhas. Em desespero, pediram a Nossa Senhora Aparecida por proteção e, em troca, a Sra. Maria do Carmo prometeu construir uma capela, o que foi feito após a graça alcançada. O nome original do povoado era Cerrado, e mais tarde passou a ser Galo, sem uma explicação clara para a mudança.
Capela Nossa Senhora Aparecida - Boa Vista dos Coqueiros
Em 30/08/1925, Manuel Hipólito doou terras para a construção da Capela de Nossa Senhora Aparecida, no povoado Boa Vista dos Coqueiros, em Campos Gerais. A capela, inaugurada em 1926, foi inicialmente cuidada pela família Hipólito e, após a morte de Manuel, passou a ser mantida pela comunidade. Em 1988, recebeu um cruzeiro das Missões Redentoristas. Durante a Quaresma, as imagens da capela são cobertas, sendo descobertas no Sábado de Aleluia.
Capela São João Batista do Capão Alto
Trata-se de um local de grande importância para o município de Campos Gerais, pois representa a religiosidade presente na cidade, servindo como ponto de peregrinação, atividades e procissões em datas sacras. Além de sua importância religiosa, é também um importante ponto turístico devido à sua localização privilegiada, que oferece uma vista panorâmica dos arredores, proporcionando uma experiência de contemplação.
Capelinha de Nossa Senhora de Fátima - Em frente ao Velório Municipal
Segundo João Pedro de Novaes, a capelinha foi inaugurada pouco após a reinauguração da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em 1951. A construção foi autorizada por Monsenhor Teófilo Sáez em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, com doações comunitárias e a aprovação do presidente Juscelino Kubitschek após um impedimento inicial. A capela foi inaugurada em 13 de maio de 1951, junto com outras três capelas. Com o tempo, a capela deteriorou-se e foi reinaugurada em 26 de janeiro de 2001, após reforma bancarada por Zico e sua família, que ainda realiza manutenção. A capela é muito apreciada pela comunidade, que frequentemente a visita para orações.
Capitel Nossa Senhora de Fátima - Barro Preto - Campos Gerais
O Capitel em homenagem a Nossa Senhora de Fátima foi construído por volta de 1950, por Aristides Ribeiro, proprietário da Fazenda Furnas, para expressar sua devoção. A edificação, frequentada por sua família, funcionários e moradores locais, foi inaugurada com uma missa celebrada pelo Monsenhor Antônio Ozório, pároco da Matriz de Nossa Senhora do Carmo em Campos Gerais. O pároco também realizava missas mensais e novenas em honra a Nossa Senhora de Fátima.
Casa da Venda (Eduardo Miarelli Filho) Povoado da Mata de Santa Catarina - Campos Gerais
A "Casa dos Miarelli" foi construída por José Miarelli, conhecido como "Zeca", um imigrante italiano, no início do século XX. A primeira edificação era de pau a pique, e na década de 1920, quando foram construídos os armazéns da fazenda, as paredes foram substituídas por tijolos. "Zeca" Miarelli morava lá com seu irmão, André Miarelli. Posteriormente, José se casou com Pierina Peloso Miarelli, e o casal teve muitos filhos, sendo o mais velho João Miarelli, que continuou a administrar a fazenda nos anos 60. Após o falecimento do casal, a filha Ivone Miarelli e seu esposo, Carlos, residiram na casa. Eles tiveram uma filha chamada Ivone e moraram lá até os anos 90. Desde então, os familiares deixaram a residência, contratando caseiros para cuidar da fazenda.
Confessionário Acervo da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo - Campos Gerais
O móvel religioso conhecido como confessional, destinado à confissão dos fiéis cristãos da Igreja Católica, está localizado no interior da Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo, no centro de Campos Gerais. Sua parte frontal é toda trabalhada com desenhos geométricos e molduras em diferentes tons de madeira. O confessional é coroado centralmente por uma cruz latina com os cantos arredondados. É feito de madeira envernizada, com três tons e dois tratamentos distintos. O interior conta com um assento móvel e uma almofada para o sacerdote.
Escola Municipal João Barbalho Bairro
A Escola Municipal João Barbalho foi inaugurada em 25 de janeiro de 1961, no prédio número 1013 da Rua Nossa Senhora do Carmo, com o nome de "Grupo Escolar João Barbalho". Até 25 de agosto de 1966, o Grupo Escolar João Barbalho funcionou nesse endereço, quando se mudou para um prédio próprio construído pela CARP em convênio com a Prefeitura Municipal. Atualmente, a escola está localizada na Rua Coronel Carlos Caiafa, 1280, no bairro Vila Nova. A mudança para o novo prédio foi marcada por várias solenidades em Campos Gerais, com a presença de autoridades educacionais da região, incluindo a professora Maria Sebastiana Pereira. Recentemente, a escola passou por reformas e ampliações, incluindo pinturas artísticas que retratam o cotidiano estudantil e paisagens de Campos Gerais.
Inverno Cultural
O primeiro Inverno Cultural ocorreu de 14 a 28 de julho de 2007, durante o mandato do prefeito Joaquim Geraldo de Carvalho (2005-2008), em parceria com a UAB - Universidade Aberta do Brasil - Polo de Campos Gerais. O evento originou-se de um programa de extensão cultural da instituição, com o apoio da Secretaria de Cultura de Campos Gerais, liderada por Maria Isabel Mesquita Vilela, idealizadora do projeto. A cada edição, o evento busca trazer novas atrações e incentivar o envolvimento ativo dos moradores de Campos Gerais e visitantes de outras regiões.
Festa do Peão de Campos Gerais
Uma festa repleta de charme e tradição, inventariada como patrimônio imaterial em 2023, teve sua estreia em 1988 sob o nome de Festa do Cavalo, que perdurou até 1992. A partir de 1993, passou a ser conhecida como Festa do Peão. O evento foi idealizado por um grupo de amigos composto por José Raimundo de Lima, João Carlos da Cruz, Paulo Henrique Coelho e Edsom de Faria Ferreira. Inicialmente, o senhor Carlos Alberto de Carvalho, técnico da EMATER, trouxe sua experiência em eventos, e o senhor Maurílio Miarelli, presidente da Coopercam, auxiliou nos estágios iniciais da festa. A ideia surgiu dessa união, com o apoio dos moradores, reconhecendo a necessidade de um evento que destacasse as potencialidades locais, especialmente a pecuária, com foco na produção de gado leiteiro.
Galpão - Armazéns de Café (Eduardo Miarelli Filho) - Mata de Santa Catarina
O primeiro armazém de café foi construído na década de 1920 por João Miarelli, que havia aumentado significativamente a produção de café em suas terras e precisava de um local adequado para estocar os grãos. No armazém, os grãos eram secos e ensacados, ficando prontos para a venda. Este galpão desempenhou essa função até os anos 80, quando passou a ser utilizado como depósito de máquinas da fazenda, pois a produção de café havia diminuído. Ao lado do primeiro armazém, foi construído um segundo galpão para abrigar uma máquina de beneficiar arroz, que também era comercializado. Este armazém funcionou até os anos 90, quando a máquina de beneficiar arroz foi transferida para a cidade de Campos Gerais e o armazém ficou desativado. Esses armazéns representam um importante marco da época áurea da agricultura local.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo - Praça Senador Josino de Brito
A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, situada na Praça da Matriz, no centro de Campos Gerais, é uma impressionante construção religiosa que embeleza e encanta o coração da cidade. Construída entre 1940 e 1951, em substituição à antiga capela localizada no centro da praça, a igreja foi idealizada pelo vigário da época, Monsenhor Teófilo Sáez. Com estilo neogótico, ela reproduz as formas da Catedral de Burgos, na Espanha, transmitindo aos fiéis e visitantes a grandiosidade e imponência de sua estrutura, tornando-se um patrimônio cultural que perdurará na história da cidade.
Igreja de Santa Catarina (Eduardo Miarelli Filho) Povoado da Mata Santa Catarina
A Igreja de Santa Catarina, mais conhecida na região como "Igreja da Mata", foi construída na década de 1940 pela família Miarelli e outras famílias com propriedades rurais na região, como a família Peloso. A distância em relação a um templo da Igreja Católica motivou os fazendeiros a construir a igreja, com José Miarelli sendo o principal entusiasta, que doou o terreno para sua edificação. A devoção de sua esposa, Pierina Peloso Miarelli, a Santa Catarina inspirou a escolha da santa como padroeira da igreja. Atualmente, são realizadas missas todas as quintas-feiras, além das barraquinhas no mês de julho ou quando a igreja precisa arrecadar fundos para obras. A igreja ainda conserva os bancos originais, feitos com madeira local.
Imóvel rural – residência (Sr. Ciro da Cruz Novais) Povoado Pessegueiro
A casa mais antiga da comunidade de Pessegueiro foi construída em 1908 por José Cassiano para seu filho Naninho. Foi a última casa de pau-a-pique na região. Após a venda para Jorge Moisés Novais, ele e sua esposa, Dona Ana Rosa de Jesus, se mudaram para lá com seus dois filhos e tiveram mais nove filhos. Recentemente, o filho Ciro substituiu o chão de terra batida da casa por um novo revestimento.
Imóvel rural - residência (Sr. Edson Elias Braga) Povoado Itapixé
​A casa foi construída na década de 1950 por Olímpio Borges para sua família. Após 15 anos, Olímpio a vendeu para Alcides Elísio Braga, que se mudou com sua esposa, Lázara, e seus filhos. Edson Elias Braga, um dos filhos de Alcides, casou-se com Teresa Aparecida Silva Braga, e eles se mudaram para a casa, onde tiveram quatro filhos. Atualmente, Edson e Teresa vivem com a filha mais nova, Adriana.
Imóvel rural - residência (Sr.Patrocínio S. Ferreira Marques) Povoado de Caxambu
A casa, pertencente atualmente ao senhor Patrocínio Silva, foi construída no início do século XX por Estevão Ferreira Marques. Destinada a temporadas na fazenda, nunca foi residência permanente da família de Estevão. Após sua morte, a casa e a plantação foram vendidas a Patrocínio em 1962. Apesar da intenção de produzir café, o negócio não prosperou, e Patrocínio, solteiro e sem filhos, vive sozinho na casa desde então.
(Escola Infantil) Rua Nossa Senhora do Carmo, nº 655 - Colibri - Campos Gerais
A edificação foi construída no final do século XIX por Ângelo Caiafa, que fabricava celas, arreios e utensílios para animais. Ângelo era casado com Bárbara Silveira, e o casal teve três filhos: o engenheiro Romeu Caiafa, o funcionário público José Maria Caiafa e a professora Maria Caiafa Silveira. A irmã de Ângelo, Maria Caiafa, relata que Ângelo e Bárbara já eram casados quando iniciaram a construção do casarão, que levou aproximadamente 10 anos para ser concluído. Em 2000, a edificação foi vendida para Aparecida Pereira e Marinalda Pereira, que a transformaram na Escola Infantil Colibri.
Prédio antiga Escola Estadual Monsenhor Teófilo Sáez Rua General Ozório
A Escola Normal Nossa Senhora do Carmo foi fundada em 1931 pelo Professor Eduardo Daniel Ferreira Dias e inicialmente funcionou no Bairro do Baixão até 1960. Em 1959, começou a funcionar no novo prédio, projetado pela Madre Maria Casa Joana, ainda em construção. Inicialmente dirigida pelas Irmãs da Companhia de Maria, a escola enfrentou problemas estruturais e foi reforçada. Após uma crise, Geni Moraes Rabelo assumiu a direção, e, posteriormente, o Padre Antônio Ozório gerenciou a escola por cerca de 20 anos. Em 1973, a escola passou a ser dirigida pelo Estado, tornando-se parte da Escola Estadual Irmão Mário Esdras e, eventualmente, a Escola Monsenhor Teófilo Sáez. O prédio original da Paróquia continua a ser usado para atividades religiosas e abriga a Universidade Aberta do Brasil, polo de Campos Gerais.
Igreja Nossa Senhora do Rosário - Baixão
Em meados da década de 1850, foi construída uma pequena igreja pelos fundadores do arraial de Campos Gerais, localizada na região chamada Baixão. No ano de 1860, o fazendeiro Antônio Joaquim Pereira, ciente da importância de um templo religioso católico maior, com condições de acomodar melhor os fiéis, doou dez contos de réis para a construção da nova Igreja do Rosário. O responsável pela construção da igreja foi o Sr. João da Mata.
De acordo com as informações impressas fornecidas pelo administrador da paróquia de Nossa Senhora do Rosário, Pe. Fábio Noronaldo Silva de Souza, a nova Igreja de Nossa Senhora do Rosário, recém-construída, era em estilo colonial e tinha as cores branca e azul.
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Vila Vicentina e Capela São Vicente de Paulo de Campos Gerais
A Vila Vicentina de Campos Gerais foi fundada em 12 de junho de 1926, às 13 horas, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo. A diretoria inicial foi composta por Padre Joaquim Dangen, Padre Teófilo Sáez, Francisco Rodrigues de Oliveira, João Vinhas Arantes, Eurico de Azevedo e Vicente Prosperi. A fundação contou com a presença de vários membros importantes da sociedade local. Foram construídas duas dependências em um terreno de 26.000 metros quadrados doado por Sr. Rodolfo de Souza Freire, para abrigar e socorrer idosos necessitados. A edificação foi realizada com a colaboração da comunidade, através de doações e eventos.
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Lago dos Ipês
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O Parque Lago dos Ipês, um conjunto paisagístico inventariado em 2009, foi inaugurado em 17 de setembro de 2004 e está localizado em Campos Gerais. A escolha da localidade se deu devido à sua topografia, que facilitou a formação do lago, uma vez que já possuía uma bacia natural. O parque é de grande importância para a região, não apenas como um espaço para desfrutar com a família e amigos, mas também para a prática de diversas atividades esportivas, como caminhadas, corridas, futebol de areia e ciclismo, entre outras.
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Ponte das Amoras sobre o Rio Sapucaí
A Ponte das Amoras é uma importante estrutura que conecta as cidades de Alfenas e Campos Gerais, em Minas Gerais. Localizada na BR-369, no km 162, sobre o Rio Sapucaí, a ponte foi construída no final da década de 1950 e é uma via crucial para o tráfego entre as duas cidades.
Cercada por uma bela paisagem natural, a ponte oferece vistas para o Rio Sapucaí e para as montanhas ao redor. Com uma extensão de 989 metros, a Ponte das Amoras é considerada uma das maiores pontes da região do Lago de Furnas.
Residência e comércio Casa Caiafa - Campos Gerais
​O casarão foi construído no início do século XX pelo imigrante italiano Carlos Caiafa, um influente comerciante e proprietário de fazendas em Campos Gerais. Com uma loja que oferecia uma ampla gama de produtos e era considerada um "mini-shopping", Caiafa também representava a cerveja Brahma Chopp na região e atuava informalmente como banco, aceitando depósitos e realizando empréstimos. A construção do casarão, inaugurado em 1911 e conhecido como Casarão Caiafa, custou 33 contos de réis, e houve preocupações sobre seu custo elevado. Caiafa era casado com Umbelina de Brito Caiafa e teve duas filhas, Terezinha e Anita. Após a morte de Caiafa em 1947 e de Umbelina em 1962, Anita tornou-se a única proprietária do casarão após comprar a parte da irmã. O imóvel passou a ser herdado por Leopoldo Mesquita, filho de Anita e proprietário da empresa de cosméticos Lacqua de Fiori.
Residência Rua Nossa Senhora do Carmo, nº 588 -Centro Campos Gerais
O imóvel foi construído pelo comerciante Aquino Cesário Silveira, também conhecido como "Zá". O Sr. Aquino trabalhava como comprador de café e no transporte de mercadorias que chegavam pela Estação Estrada de Ferro Josino de Brito, utilizando um caminhão de sua propriedade.
Aquino Cesário Silveira casou-se com a Sra. Catarina Caiafa Silveira, neta do Coronel Carlos Caiafa, uma figura de destaque na história de Campos Gerais. Aquino e Catarina se casaram no final da década de 1940, período em que também construíram a edificação em questão. Atualmente, a edificação passou por reformas e permanece preservada.
Residência Rua Cel. Joaquim José de Araújo, nº 694 - Campos Gerais
José de Barros construiu sua casa em 1957, tornando-a sua moradia imediata. Ele, chefe de obras da Prefeitura de Campos Gerais de 1952 a 1982, fez a construção com licença do Crea, obtida em Belo Horizonte. A casa mantém a arquitetura original e não possui garagem, refletindo a época em que carros não eram comuns. Os materiais de construção, transportados por carro de boi, incluíam tijolos e areia do sítio de seu pai, e detalhes em cerâmica queimada de Jundiaí. As telhas francesas vieram de Campo do Meio, e janelas e portas foram feitas sob encomenda. Uma festa comemorativa na casa contou com Manuel de Almeida e Ranulfo Andrade.
Residência Rua Nossa Senhora do Carmo, nº 389 - Campos Gerais
A edificação foi construída em 1943 por Olímpio de Carvalho, tabelião e ex-Coletor Estadual, e sua esposa Ana Pereira Brito de Carvalho. Tiveram quatro filhos: Olmey, Antonio Alcides, Ana Maria e Arildo. Filho de Alcídes e Durcelina Carvalho, proprietários da Padaria Progresso, Olímpio contratou os construtores José e Pedro Pereira Pinto. A obra durou dois anos devido à falta de mão de obra e à atenção aos detalhes de Olímpio. O artista plástico Claudionor, responsável pelas pinturas e adornos, ganhou fama posteriormente em São Paulo.
Residência Rua Nossa Senhora do Carmo, nº 616 - Centro - Campos Gerais
O Sr. José Moraes construiu a casa por volta de 1940 e foi o primeiro morador, vivendo lá com sua esposa Maria Rita e a filha Geralda. Mais tarde, a casa foi comprada por Geraldo Jorge, que a alugou. No final da década de 1960, foi vendida a Pedro Bernardes Filho, casado com Inocência de Oliveira, com quem teve 12 filhos.
Residência Rua Santa Terezinha, nº 32 - Centro - Campos Gerais
A edificação foi construída por Cláudio Giovaninni, um comerciante italiano, por volta de 1930. Casado com Valentina Giovaninni e sem filhos, ele doou o imóvel a João Manoel de Oliveira, funcionário da prefeitura de Campos Gerais, e sua esposa Maria Felisbina de Abreu. O casal teve sete filhos: Tereza, Amélia, Antônio, Donato, Getúlio, Marlene e José Maria. Após o falecimento de João Manoel e Maria Felisbina, a edificação foi herdada pelos filhos.
Sítio El Mano - Povoado de Itapixé
A casa do Sítio "El Mano", onde hoje mora o Sr. Victor Lopes, é considerada a mais antiga residência do povoado de Itapixé. Segundo o depoimento do atual morador, que vive lá desde 1974, o Sr. Herculino construiu a casa no início do século XX para se casar com Prisciliana. Após se casarem, mudaram-se para a casa, onde tiveram dois filhos. Prisciliana faleceu e Herculino casou-se novamente, tendo mais quatro filhos: Maria Rosa, Nicanor, Silvia e Oliveira. Quando Herculino faleceu, seu filho mais novo, Oliveira, estava morando na casa e a vendeu para Armando, um fazendeiro que comprou a casa e as terras ao redor em 1972. Em 1974, Armando pediu para que o Sr. Victor Lopes e sua esposa, Ana da Conceição de Jesus, e o filho Orlando, se mudassem para lá. A esposa do Sr. Victor faleceu em 1993, e desde então ele mora com seu filho Orlando na casa.
Têmpera em Tela - Paixão de Cristo
A obra *Têmpera em Tela - Paixão de Cristo*, um patrimônio material tombado em 2009, é uma pintura criada pelo artista plástico Bernardo Habito, natural de Campos Gerais, em 1930. O artista foi indicado por Monsenhor Teófilo Sáez para decorar o interior do Passinho com uma tela que retratasse o segundo passo da Paixão de Cristo, o "Passo da Cruz nas Costas". A escolha do tema deve-se ao fato de que o Passinho estava localizado em um ponto onde a procissão dos passos passava logo no início.
Praça da Matriz Centro
A história da construção da Matriz de Nossa Senhora do Carmo remonta à primeira metade do século XIX. Em 1827, data da fundação do arraial, os primeiros habitantes da localidade decidiram edificar uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Na praça em frente à capela, as pessoas se encontravam após a missa e ela se tornou um dos locais populares para o "footing" de meados do século XX. Por isso, todas as administrações dedicaram atenção especial à praça, promovendo diversas melhorias, como a instalação de bancos para o conforto dos moradores e outras alterações. Uma das principais melhorias foi a construção de uma meia-lua, um espaço destinado a apresentações e brincadeiras. Mais recentemente, há cerca de 50 anos, durante a gestão do prefeito Salvador de Mesquita, foi construída uma fonte luminosa.
Parque de Exposições
O Parque de Exposições “José Júlio Coelho”, situado às margens da BR que liga Campos Gerais a Boa Esperança, foi criado para atender à necessidade do município de abrigar eventos de grande porte, como a Festa do Peão, realizada em setembro. Sua criação começou com a Lei 1.426/89, que autorizou a aquisição do terreno. O parque foi inaugurado em 16 de setembro de 1991, durante as comemorações dos 90 anos de emancipação do município. Com uma área de aproximadamente 50.000 metros quadrados, o parque é cercado, possui iluminação, estacionamento e arquibancada para cerca de 8.000 pessoas. Ele é crucial para o município, recebendo anualmente a Festa do Peão e diversos outros eventos ao longo do ano, funcionando como um espaço de encontros e entretenimento, além de atrair turistas e gerar renda para a região.
Velório Municipal
​O Velório Municipal “Nossa Senhora do Carmo”, situado na Rua Nossa Senhora do Carmo 1150 em Campos Gerais, foi criado pela Lei municipal 2.046/00 durante a gestão do prefeito Dr. Maurício Rabelo. Antes de sua construção, a população velava seus entes em casa ou na pequena capela do cemitério. O velório, localizado em um imóvel público, dispõe de um hall de entrada, duas salas de velório, área de descanso, banheiros e uma saída para o cemitério. Em 2021/2022, passou por reformas significativas para melhorar o conforto e modernizar as instalações, realizadas pela administração municipal de 2021/2024 sob o prefeito Miro Lúcio Pereira.
Passinho – Rua Nossa Senhora do Carmo s/nº - Centro
O passinho da Rua Nossa Senhora do Carmo, uma das mais antigas de Campos Gerais, foi construído entre 1912 e 1913 pela família Abdala a pedido do Monsenhor Teófilo Saéz. Junto com outros treze passos, compõe a Via Crucis da cidade. A estrutura original passou por uma ornamentação entre 1930 e 1935, e hoje é mantida pelos herdeiros da família Abdala, sendo aberta para devoções durante a Semana Santa e outras cerimônias religiosas.
Ginásio Poliesportivo Luiz Felipe Melaço
O Ginásio Poliesportivo “Luiz Felipe Moraes Lima”, situado na rodovia Campos Gerais/Boa Esperança, número 576, começou a ser construído por volta de 2013 e foi inaugurado em 31 de julho de 2020. Através da Lei 3.584/20, o ginásio foi nomeado em homenagem ao jovem Luiz Felipe, um morador muito querido da região, que infelizmente faleceu em um acidente no município.
O ginásio é de grande importância para Campos Gerais, com uma estrutura robusta que acomoda até 668 pessoas. É um local crucial para a socialização e a prática de esportes, especialmente o futebol, uma atividade de grande relevância para os moradores.
O espaço conta com uma quadra padrão totalmente funcional, iluminação para eventos noturnos, dois vestiários para atletas, três banheiros amplos com acessibilidade para cadeirantes, vestiário para arbitragem, palco multiuso para shows, cozinha, gerador de energia, lavanderia, estacionamento e rotas de mobilidade para portadores de deficiência física. Além disso, possui extintores de incêndio, hidrantes, sinalização e saídas de emergência.
Residência na Rua Cel. Carlos Caiafa, nº 479 - Campos Gerais
A casa foi construída por Lindolfo Martins de Lima e sua obra foi concluída em 1959. Participaram da construção Alfredo Gonçalves Portugal e Francisco Portugal, filhos de Lindolfo. Foi uma das primeiras edificações na região da cidade. A construção foi projetada para receber energia elétrica, que ainda não estava disponível na cidade na época. Quando a energia chegou, as instalações já estavam prontas, dispensando adaptações. Na época, as ruas ainda eram todas de terra.
No porão da casa, trabalhou durante vários anos o Senhor Getúlio Terra, um tapeceiro tradicional da cidade.
Capela Nossa Senhora de Fátima - Grupiara
O responsável pela construção da Capela em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, na localidade Grupiara, no município de Campos Gerais, foi o pecuarista e cafeicultor local Pedro Isidoro. Em 1968, ele doou um pequeno terreno de sua propriedade para a construção do templo religioso. A Capela de Nossa Senhora de Fátima simbolizava a fé de Pedro Isidoro e dos moradores de Grupiara. No final de 1968, as obras da capela foram concluídas. Durante a construção da pequena ermida, que durou cerca de quatro meses, todos os moradores da localidade se envolveram na obra.
Residência Rua Luiz Marques Rabelo, nº 43 - Campos Gerais
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A casa foi construída em 1957, e a inauguração ocorreu no início de 1958. Atilio Baldoni, natural de Varginha e residente em Campos Gerais por vários anos, foi quem supervisionou a construção. Atilio trabalhou na empresa de café Pinto Lopes. O projeto e a construção da casa foram realizados por Pedro Pinto, um mestre de obras e construtor importante na cidade na época.
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Praia das Amoras BR 369 - no entorno da Ponte das Amoras
A "Prainha" é um espaço à margem do Rio Sapucaí, próximo à Ponte dos Amores, que delimita Campos Gerais e Alfenas. Desde a construção da represa de Furnas, a área tem sido popular para atividades náuticas. Na década de 1980, o prefeito Salvador Mesquita melhorou o local para oferecer mais conforto e segurança aos banhistas, com a construção de banheiros, estacionamento e infraestrutura para esportes na areia.
Residência Rua Nossa Senhora do Carmo, nº 51- Campos Gerais
Imaculada Fortunato, atual moradora da casa, conta que sua mãe, Antonieta Fortunato, foi a primeira professora da escola da comunidade rural do Paraíso e, após ser aprovada em um concurso, mudou-se para Campos Gerais. A família viveu inicialmente na rua Nossa Senhora do Carmo e depois mudou-se para a casa atual, construída por Antonieta em um terreno escolhido em vez de uma máquina de costura. Sebastião Marques da Silva, marido de Antonieta, contratou Pedro Pinto para a construção, que foi paga com economias e concluída antes do previsto. A base da casa é de pedra e o porão não pôde ser utilizado para comércio devido ao pé-direito baixo.
A casa tem cerca de 52 anos, passou por reformas e foi registrada no CREA em 1988. Imaculada mora lá há 20 anos sem pagar aluguel, já que a casa está no nome de seu irmão. O imóvel perdeu parte do quintal original após a divisão dos bens entre os filhos.
Serra do Paraíso
Uma das paisagens mais marcantes da cidade é a Serra do Paraíso, montanha que modela o horizonte visto da posição urbana do município. No seu cume, existe uma imagem do Cristo. O local é destino de muitos fiéis. A serra recebe este nome devido sua beleza. Os fieis ainda mantém a tradição de seguir em procissão ou em pequenos grupos de peregrinos até a Serra